O hambúrguer é uma das comidas favoritas da América e é um dos itens mais comuns encontrados nos menus nos EUA. Apesar do simples prazer sensorial que esse sanduíche oferece, sua história é um pouco mais obscura e cheia de mistério.
O hambúrguer é um clássico da culinária que nunca sai de moda.
– Gordon Ramsay
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História
O restaurante nova iorquino Delmonico ‘s, fundado em 1827, colocou em seu cardápio pela primeira vez em 1836 um bife de hambúrguer. Considerado como o precursor do hambúrguer moderno, o bife de hambúrguer não veio com o pão que conhecemos, mas continua sendo um protótipo da perfeição clássica de hoje. Você também pode assistir a esse e outros Originais GA exclusivos no Youtube.
Em 1900 na cidade de New Haven, no estado de Connecticut o Louis Lunch começou a oferecer sanduíches de hambúrguer. Ele também não vinha com o pão de hambúrguer clássico de hoje, mas foi servido em pão branco torrado, o que podemos dizer que isso representa a primeira conexão entre pão e carne suculenta de hambúrguer.
Em 1921, Billy Ingram lançou um negócio familiar com US$ 700 – o restaurante White Castle e com o estabelecimento uma ideia, um sanduíche de carne moída feita na chapa com cebola, servido em um pão macio, pequeno e quadrado tão fáceis de comer que foram apelidados de sliders – um pequeno sanduíche quente feito com pão macio, e vendido a cinco centavos americanos.
Em 1925, Lionel Sternberger inventou o cheeseburger em seu restaurante – o “The Rite Spot”, localizado em Pasadena, CA, criando uma lenda americana.
Em 1954, Ray Kroc abriu o primeiro McDonald ‘s em San Bernardino, Califórnia. Isso revolucionou para sempre a indústria do fast food e dos hambúrgueres.
Estima-se que os americanos consomem aproximadamente 50 bilhões de hambúrgueres por ano, gerando em torno de 73 bilhões de dólares nos EUA, sendo que a Califórnia tem o maior número de hamburguerias. O segundo é o Texas. A terceira é a Flórida. Isso representa 71% de toda a carne bovina consumida em restaurantes em forma de hambúrguer, representando cerca de 60% de todos os sanduíches vendidos.
Produção Do Hambúrguer
Industrialmente falando, as carcaças de bovinos são cortadas em pedaços de diversos tamanhos. Pedaços menores resultam no que chamamos de “aparas”. Essas aparas são misturadas para produzir produtos como carne moída. Cortes de carne contendo níveis mais altos de gordura precisam ser misturados em algumas carnes magras para não exceder 30% de gordura, de acordo com o Departamento de Agricultura dos EUA – USDA.
Assim como na produção de carne moída, as indústrias alimentícias fazem hambúrgueres com 100% de carne bovina com no máximo 30% de gordura permitida.
A carne passa por moedores industriais 3 a 4 vezes para serem finamente moídos, moldados na icônica forma circular em uma máquina formadora de hambúrguer ou burger patties e instantaneamente congelados em um túnel de nitrogênio para serem finalmente embalados como o que pensamos ser o “hambúrguer”.
Se a durante a produção forem adicionados temperos, o rótulo indicará.
Nos restaurantes norte-americanos, as aparas de carne de outras preparações de carne nobres, tornam-se hambúrgueres onde são moídas, moldadas, congeladas e posteriormente preparadas e servidas em um delicioso pão de hambúrguer macio com queijo, alface, tomate, cebola caramelizada e bacon, acompanhado de batatas fritas. Aí está o tradicional hambúrguer norte americano.
Depois de conhecer toda a trajetória da origem do hambúrguer, entender que o seu preparo é simples e que não leva nada além de carne bovina e uma porcentagem de gordura e que é servido somente com ingredientes tradicionais, ainda vai querer insistir em hambúrguer gourmet, hamburger de picanha ou vegano?
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Espero que este artigo tenha ajudado você a melhorar suas habilidades na cozinha. Para saber mais, dê uma olhada em Quais Os Perigos De Lavar As Carnes Antes De Cozinhar?
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